Igreja de Nossa Senhora das Mercês
Diamantina/MG
DescriçãoA Igreja de Nossa Senhora das Mercês localiza-se no Alto da Rua das Mercês, na esquina com a Rua Silvério Lessa, no Bairro de Arraial de Cima, na sede do Município de Diamantina. Em 1778, as obras de construção da Igreja foram iniciadas com o mestre carapina José Manoel Freire, para a construção da capela-mor. Em 19 de abril de 1784, a Igreja já estaria parcialmente concluída. Teve sua origem numa divergência e conseqüente cisão entre membros da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos do Tijuco, da qual se desligaram os irmãos crioulos, com a resolução de constituírem uma nova confraria, a Irmandade de Nossa Senhora das Mercês. A particularidade de sua implantação merece destaque por estar situada em esquina, com um pequeno adro, adaptada ao conjunto do casario. Essa Igreja destaca-se, também, na imagem da cidade, em função do forte sentido vertical oferecido pela torre única central, com cobertura em telhado de quatro águas e o arremate de telhas da empena. A planta desenvolve-se no sentido longitudinal, com nave única, estendida nas laterais, capela-mor e uma seqüência de cômodos, com a sacristia disposta nos fundos. No segundo andar, encontram-se as tribunas, o coro e uma série de cômodos envolvendo a capela-mor. A fachada apresenta tratamento sóbrio, nela destacando-se a torre. O tratamento da portada também é bastante simples. No interior, a capela-mor concentra a maior riqueza decorativa, pelo retábulo e pela pintura rococó do forro.
Situação atual:A Igreja de Nossa Senhora das Mercês é de propriedade da Arquidiocese de Diamantina e mantém seu uso original, que é o de servir ao culto religioso católico. Na terceira década do século XX, uma reforma recuperou toda a nave da Igreja. De acordo com os dados colhidos em visita a campo realizada em 2002, esse imóvel encontra-se em bom estado de conservação.
Informações sobre o tombamento:Esse bem foi tombado em 06 de dezembro de 1949, processo nº. 409-T-49, inscrição nº. 333, constando do Livro Belas Artes, v. 1, p. 70.